SONY DSCDamer Tufaile

Nasci em 17 de Fevereiro de 1941 na cidade de Onda Verde, na época distrito de Nova Granada, cidade próxima a São José do Rio Preto no estado de São Paulo. Portanto, sou de Aquário e conforme afiançam os astrólogos, quem é deste signo, vive 100 anos à frente de sua época. Se – rá?

Sou caçula, de uma ninhada composta por cinco irmãos e cinco irmãs e pais libaneses, que se fixaram na região de São José do Rio Preto na segunda metade da década de 1920. Dedicaram-se, como soe acontecer com os árabes, às atividades comerciais. Não tinha ainda um ano quando a família mudou-se para Paulo de Faria, cidade situada ao norte do estado de São Paulo, divisa com Minas Gerais, próxima da barranca do Rio Grande e distante 100 km de São José do Rio Preto.

Excetuados 1952 e 1953, anos em que fiz a 1ª e 2ª séries em colégios internos, respectivamente, em Olímpia e Campinas, os demais de minha infância e adolescência, foram vividos em Paulo de Faria onde concluí o curso ginasial. Em 1960 transferi-me para Barretos onde fiz os dois primeiros anos do curso científico no Instituto de Educação Mário Marcondes Ferraz. Em 1962 fui para São Carlos onde terminei o curso científico no Instituto de Educação Professor Álvaro Guião e fiz preparatório para ingressar na Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, o que não ocorreu. Passei o ano de 1963 preparando-me para o vestibular e em 1964 ingressei na Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie de São Paulo onde, em 1968 formei-me em Engenharia Civil com especialização em Grandes Estruturas. Durante os anos 1969 a 1971, como calculista, trabalhei no escritório de cálculo da Sociedade Civil de Engenharia José Roberto Parisi Ltda em variados projetos de estruturas.

Em 1972 ingressei na Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô onde fiz carreira na área de projetos civis atuando sucessivamente em atividades técnicas como análise, supervisão, coordenação de projetos e administrativas como chefe de departamentos e gerente interino. Em 1980 fiz estágio de três meses na França onde mantive contato com técnicos, projetos e obras metroviárias nas cidades de Paris, Lyon, Lille e Bruxelas. Em 2004 tive problemas de saúde e programei- me para aposentar em 2007.

Atualmente, aposentado, resido em São José dos Campos – São Paulo cidade conhecida como a capital do Vale do Paraíba.

Minhas horas de lazer em geral são dedicadas a caminhadas, exercícios físicos, cinema, estudos e leituras variadas. Apesar de não conhecer teoria musical percebi em meados da década de 1970 que tinha vocação para compor. Estas composições foram sendo arquivadas à medida que apareceram. Recentemente, com a relativa facilidade de se produzir CDs e ajudado por amigos, animei-me a realizar dois CDs intitulados “Nossas Mães” e “Brasília” este último em homenagem ao cinquentenário da Capital Federal. As composições, letras e melodias, são de minha autoria e com o nome artístico de Damura ,nada a ver com japonês, que é diminutivo de Damer em árabe e apelido de infância.

Meu envolvimento com a Teoria da Decomposição de Números Inteiros remonta aproximadamente a meados de 1997 ocasião em que adquiri o livro intitulado “Códigos Secretos” publicado originalmente na Itália em 1989, cujo autor é Andréa Sgarro e editado no Brasil pela Editora Melhoramentos a partir de 1994.
Este texto fornece uma visão geral dos métodos utilizados em Criptografia.

No capítulo 14, que trata da criptografia do futuro, Sgarro faz algumas divagações sobre números primos de onde conclui que a decomposição de um número em seus fatores primos não é tarefa simples. Sgarro afirma ainda que gerar números primos, inclusive da ordem de 100 ou 200 cifras, é relativamente simples enquanto que a operação oposta, decomposição do resultado do produto de dois números primos, é tarefa extremamente difícil. Alega que a decomposição de um número resultado do produto de dois números primos com cifras da ordem de 100 a 200, demandaria uma espera de bilhões de anos. Por último, informa que este argumento (dificuldade de decompor o produto de dois primos com cifras astronômicas) é utilizado na moderna Criptologia para transmitir mensagens secretas.

A impressão inicial era a de que o problema proposto por Sgarro, apesar da facilidade do entendimento de seu enunciado, era impossível de ser solucionado de forma rápida. Algo parecido com a ação de “tentar bater num gato morto até fazê-lo voltar a miar”. Mas, questionei: pode ser que o gato ao invés de morto esteja somente acometido de um profundo sono letárgico.

A partir daí, fui mordido pelo bichinho da curiosidade. Como diz o ditado popular: “cozinhar o galo” era preciso. Assim é que em parte das horas de lazer de forma ora mais, ora menos intensa, dediquei-me à tarefa de pesquisar o assunto. Neste caso a forma de trabalhar é multifacetada e guarda semelhança com a forma alquímica, ou seja, algo como manipular durante anos a fio, com paciência de Jó, fórmulas matemáticas e figuras geométricas enchendo resmas e resmas de papel. Além disso é necessário fazer perguntas criativas e aparentemente sem muito sentido. visualizar ligações entre funções aparentemente desconectadas, virar e revirar o problema e alternar repetidamente momentos de insights animadores com decepções. Em resumo, é preciso não esmorecer e conservar indene nem que seja um fiapo deste tênue e vaporoso tecido a que se costuma chamar de Esperança.

Em meados de 2009 já com boa experiência no assunto e suficiente bagagem teórica percebi a necessidade de buscar o apoio da Informática para avançar nos estudos, ocasião em que contatei o analista Christian Perobelo Vilela. Interagimos por aproximadamente um ano. Lembro-me que, para resolver o problema geral de decomposição do produto de dois números primos, a primeira versão levava entre 0 e aproximadamente 10 segundos para números situados entre 0 e 15 dígitos. À medida que avançamos este tempo foi gradativamente recuando até que obtivemos resultados situados entre 0 e aproximadamente 1 segundo. Com este trabalho acreditamos ter dado importante contribuição á ciência de elaborar algoritmos para decomposição de números inteiros.
Finalizando, pretendemos oportunamente apresentar um texto versando sobre o assunto.


Christian Perobelo Vilela

Nasci em 24 de Fevereiro de 1976 na cidade de São Paulo. Como a maioria dos jovens nascidos na década de 70, só vim a conhecer computadores no colégio, com mais ou menos 16 anos. Hoje o meu filho de 6 anos já conhece palavras como “login”, “password”, “download”, etc. Palavras que jamais passariam pela minha cabeça nesta idade.

Em 1990 ingressei no SENAI para fazer o curso de eletrônica. Foram 2 anos de aprendizado desde “resistores” a até “circuitos integrados”. Esse curso me ajudou muito nos anos seguintes, melhorou meu raciocínio e mudou a maneira como via as coisas relacionadas com o mundo digital. Era um curso remunerado, onde uma empresa de placas de circuito impresso me registrou como estagiário e durante as minhas férias eu trabalhava nesta empresa. Ali pude vivenciar na prática tudo que aprendi no SENAI.

Formei-me no SENAI em 1992 e 2 meses depois comecei a trabalhar como digitador em uma empresa de fabricação e vendas de válvulas. Era uma empresa pequena, com pouco mais de 20 funcionários onde todos os controles eram feitos manualmente. Logo percebi que minha função não seria bem a de digitador e sim a de um operador de computador quase que dedicado à confecção e impressão de formulários no Word onde os vendedores preenchiam os pedidos (manualmente) para que depois fosse tirada uma nota fiscal, também manual. Eu vi ali uma grande oportunidade e comecei a estudar programação em Clipper, linguagem essa, que aprendi enquanto cursava o colegial técnico. Alguns meses depois, estava finalizando um pequeno cadastro dos produtos. Mais alguns meses e já era possível consultar as vendas, notas, duplicatas, etc. Foi como consegui convencer meu chefe a me promover a “Programador de Computador”.

Em 1993 formei-me no colegial técnico em informática e no ano seguinte ingressei na faculdade de Análise de Sistemas na FASP (Faculdades Associadas de São Paulo). Neste mesmo ano comecei a trabalhar em uma empresa focada em desenvolvimento de sistemas. Esse era meu grande objetivo na época – trabalhar em uma Software House. Inicei como programador de computador e atuo nesta empresa até os dias de hoje. Passei por muitas situações e desafios. Em meados de 2001 assumi a gerencia de projetos e em 2007 fui convidado para fazer parte da sociedade. Atualmente dedico boa parte do tempo ao desenvolvimento e melhorias de um software de automação comercial.

Meu envolvimento com a Decomposição de Números Inteiros começou a partir de um contato com Damer Tufaile. Ele me propôs esse desafio, o qual aceitei com uma certa dose de curiosidade e principalmente empolgação. Os primeiros resultados já me pareciam ótimos, porem o Damer não desistia de melhorar a lógica e a cada versão que eu entregava a ele, era motivo de novas conversas e aprimoramentos. Foi um ano bem interessante e acredito que conseguimos um grande avanço para a Matemática.

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